Como escolher um purificador

Homem bebendo água

PURIFICADORES BACTERICIDAS: A MELHOR ESCOLHA PARA SUA SAÚDE

Se você se preocupa com sua saúde, já deve ter pensado sobre a qualidade da água que está consumindo. Afinal, hidratar-se regularmente é o primeiro passo para manter a imunidade em dia. Talvez já tenha analisado se a água que está bebendo tem cheiro, cor, sabor…mas existem organismos que passam despercebidos nesses testes: as bactérias.
Bactérias são organismos unicelulares com diâmetro entre 1 à 5 micrômetros. Seu tamanho pode ser pequeno, mas seus efeitos são grandes. A E.coli, por exemplo, é uma bactéria já naturalmente presente no intestino de humanos e animais. No entanto, existem tipos de E.coli capazes de causar doenças, como infecções urinárias e intestinais. Muitas vezes o contágio por essa bactéria acontece por meio de consumo de água contaminada: por mais que ela tenha recebido o devido tratamento nas estações, é possível a propagação de bactérias na tubulação que transporta o líquido e nas caixas d’água.

Por isso é importante consumir água somente de purificadores bactericidas. Esses aparelhos são responsáveis por realizar um tratamento ainda mais minucioso na água, garantindo sua segurança e a proteção contra diversas doenças.

AÇÃO OLIGODINÂMICA – O PODER DE ELIMINAR AS BACTÉRIAS

Quantidades extremamente pequenas de certos metais podem exercer efeito letal sobre as bactérias. Isso é conhecido como ação oligodinâmica, termo que se origina do grego: oligos = pequeno, dinamikós = poder (Pelczar, 1996). Esses metais oligodinâmicos, particularmente a prata, têm sido usados com o propósito de controlar populações microbianas na preparação de artigos assépticos, tais como curativos e pomadas, impregnações em diversos tecidos e em tratamentos de água. (Pelczar, 1980).

Quanto a este último caso, o potencial da ação oligodinâmica foi descoberto pelos egípcios. Eles
notaram que ao colocar moedas de prata em barris de água, mantinham a região limpa de crescimento orgânico indesejável. Ou seja, as moedas liberavam pequenas quantidades de metal que inibiam o crescimento das bactérias ao redor delas. (Tortora et al.,2012).


Zinco, prata, cobre, chumbo, cádmio, níquel e cobalto
: todos estes metais possuem ação oligodinâmica (Pepper et al., 2015). Estes elementos são utilizados em diversos produtos como bochechos bucais, xampu anti-caspa, medicamentos para queimaduras, sempre com a finalidade de controlar o crescimento bacteriano. Inclusive, os íons de prata (Ag+)  mostram fortes efeitos biocidas em até 12 espécies de bactérias, incluindo a E. coli (Zhao & Stevens, 1998).

Os efeitos letais desses metais nas bactérias podem ser divididos em dois grupos: o primeiro de caráter bacteriostático, que atua na inibição da proliferação de populações microbianas; e o segundo que se associa ao efeito bactericida, que resulta na morte celular efetiva das bactérias já presentes no meio.

SOLUÇÃO FILTROCEL – MÍDIA FILTRANTE COM EFEITO BACTERICIDA

A Celta Brasil trabalha desenvolvendo e comercializando produtos com base em zeólitas naturais desde 2002. As zeólitas são minerais naturais micro porosos, com alta capacidade de troca catiônica – ou seja, suas cavidades podem ser ocupadas por diversos elementos com grande liberdade de movimento. Além disso, ela atua como barreira física, com grande potencial de remoção de sólidos em suspensão, turbidez, cor e SDI.

Com intuito de atender o mercado de fabricantes de purificadores, desenvolvemos em nosso laboratório o Filtrocel: mídia filtrante com efeito bactericida. Este produto é constituído por zeólitas naturais quimicamente modificadas, beneficiadas pela ação oligodinâmica de metais. Assim sendo, Filtrocel se destaca por ser uma mídia filtrante completa para purificadores: mata todas as bactérias e garante uma água cristalina e de qualidade assegurada pela portaria de potabilidade.

Para que seu potencial seja aproveitado ao máximo, o Filtrocel deve ser montado em filtro juntamente com o carvão ativado com prata, preferencialmente separados por camadas. Essa combinação faz com que esses dois materiais sejam complementares e trabalhem de forma sinérgica, potencializando a eficiência bacteriológica no purificador.

Isso acontece pois ambos minerais possuem características diferentes, como densidade, porosidade, além de terem recebido tratamentos e beneficiamentos tecnológicos diferentes.

COMO É FEITO O ENSAIO BACTERIOLÓGICO EM PURIFICADORES DE ÁGUA?

O ensaio de eficiência bacteriológica é feito seguindo a normativa do Anexo E da ABNT NBR 16068:2012. Este método é aplicado aos aparelhos de ponto de uso e dispositivos de melhoria que se destinam à eficiência bacteriológica.

As análises microbiológicas são realizadas de acordo com a membrana filtrante conforme o Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater (APHA/AWWA, 2005). Utiliza-se uma bancada de ensaio composta por um sistema hidráulico para a instalação da coluna com o meio filtrante. Todos os materiais usados no sistema hidráulico são materiais atóxicos e de fácil assepsia.

Para a realização do ensaio, prepara-se com antecedência mínima de 18h uma cultura em fase estacionária de desenvolvimento de Escherichia coli ATCC 11229 (American Type Culture Collection), por cultura em água peptonada tamponada a 1%, incubada a 36°C ± 1°C por 18 h. Antes de iniciar o processo, verifica-se a água de ensaio encontra-se ajustada conforme procedimento, para confirmar a ausência do cloro ou outras substâncias deletérias a micro-organismos.

Verifica-se, também, a ausência de bactérias do grupo coliforme em 100 mL da água usada para este ensaio. Acrescenta-se acultura do micro-organismo à água de ensaio (água de desafio), até os números de células viáveis correspondentes atingirem os valores estabelecidos para a concentração inicial (Tabela 8).

Determina-se o número de células viáveis para contaminar a água de ensaio de acordo com a Tabela 8, calculando a quantidade da cultura que deve ser adicionada à água de ensaio. Em seguida, coleta-se uma amostra da água de desafio antes de iniciar sua passagem pela coluna com o meio filtrante.

Para a realização do ensaio, descarta-se inicialmente, cerca de 3 vezes o volume interno da coluna usada para este ensaio. Em seguida, desloca-se 3 vezes o volume interno do aparelho para manter todo o sistema em contanto direto com a concentração inicial de Escherichia coli em 100 mL.

Para a realização da coleta da água, recolhe-se 100 mL de água em recipiente esterilizado e em duplicata, para realizar a contagem de bactérias.

Repete-se o ensaio após a passagem de 95% do volume de água clorada com 0,5 mg L-1 ± 0,05 mg L-1 de cloro livre. Esta porcentagem refere-se ao ciclo de vida do meio filtrante em relação à eficiência bacteriológica, conforme declaração que para este estudo foi de 1000 litros. O ensaio é mantido sob vazão constante determinada pelo fabricante do purificador durante todo o ensaio.

Por fim, realiza-se a contagem das colônias de E. coli típicas em placas contendo de 20 a 80 colônias. O resultado final foi expresso em UFC (unidades formadoras de colônias) de E.coli em 100 mL.

A partir desta análise é possível assegurar se o purificador de água tem ou não eficiência bacteriológica. Com a aprovação, o equipamento consegue receber a certificação e selo do INMETRO. Diversas marcas de purificadores de água já conseguiram a certificação em eficiência bacteriológica em seus purificadores com a ajuda do Filtrocel.

Caso tenha alguma dúvida ou precise de ajuda na montagem da configuração do seu refil, entre em contato conosco!

*Este artigo foi escrito por Giovanna Calabria, Gestora de P&D da Celta Brasil.

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O que são fertilizantes?

Os fertilizantes são insumos agrícolas que tem o objetivo de fornecer nutrientes para as plantas cultivadas.

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QUAIS TIPOS DE FERTILIZANTES EXISTEM?

Existem os fertilizantes naturais, sintéticos, minerais e orgânicos e a mesclas de ambos.

TODAS AS PLANTAS PRECISAM DE FERTILIZANTE?

Todas as plantas precisam de nutrientes, que podem ser fornecidos em parte pelos já contidos nos solos, provenientes da sua formação, da matéria orgânica decomposta, por microrganismos fixadores de nutrientes da atmosfera (exemplo: o nitrogênio) ou que disponibilizam os fixados no solo como o fósforo. Porém, muitas vezes é necessário apoiar estas fontes com o uso dos fertilizantes (uma fonte externa de nutrientes). E também repor este ambiente com os nutrientes exportados pelas partes comercializadas das plantas, dos grãos, das fibras que carregam na sua constituição estes elementos nutricionais.

QUAIS OS FERTILIZANTES MAIS UTILIZADOS?

Entre os fertilizantes mais utilizados na agricultura estão os que fornecem os macros nutrientes, nitrogênio, fosforo e potássio. Sendo que, como fonte de nitrogênio, a ureia é o fertilizante mais utilizado, mas muitas vezes tem grande parte do nitrogênio contido perdido, chegando a 80% por volatilização na forma de amônia ou por lixiviação como nitrato. O fósforo contido nos fertilizantes é outro nutriente com baixo aproveitamento por ser fixado no solo, ficando indisponível para as plantas.

CONHEÇA O ZEOFERT

Imagine poder melhorar o desempenho destes fertilizantes, aproveitar melhor seus nutrientes, gerar uma economia nas aplicações associadas a maior produtividade das culturas, promover um ganho ambiental seja pela não contaminação de lençóis freáticos com a lixiviação ou o uso mais racional das reservas minerais, fonte de matéria prima para estes fertilizantes.

Tudo isso é possível com a utilização do Zeofert – mineral Zeólita Clinóptilolita.

Mas você deve estar se perguntando: como esse mineral atua?

Seus benefícios são possíveis principalmente por sua alta CTC (capacidade de troca catiônica), que permite que diversos elementos sejam adsorvidos e liberados com muita facilidade.

Sua aplicação pode ser feita na indústria, na produção de fertilizantes, fase de granulação, pode ser aplicado junto aos produtos granulados já prontos, em mescla com fertilizantes simples ou formulações de NPK.

Ficou com alguma dúvida? Escreva um e-mail para: ct@celtabrasil.com.br

*Este artigo foi escrito por Intens Neto do Departamento Técnico de Agricultura da Celta Brasil.

 

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Ração como fonte de nutrição e saúde animal

Ração é o nome dado ao alimento completo dos animais, sendo calculada para que seus ingredientes forneçam a quantidade ideal de nutrientes necessária para a manutenção da saúde dos mesmos.

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DIFERENTES TIPOS DE RAÇÃO ANIMAL

A ração animal pode ser fornecida com diferentes níveis de tratamentos – farelada, extrusada, peletizada ou autoclavada – tais variações podem ocorrer de acordo com a necessidade de cada espécie e o custo-benefício relacionado a cada modo de produção da ração. A forma mais conhecida é a ração seca fornecida aos cães e gatos que são alimentos extrusados.

O processo de extrusão consiste no tratamento térmico em altas temperaturas e sob pressão com intuito de melhorar o aproveitamento dos ingredientes pelo sistema digestivo desses animais, além de inativar alguns fatores antinutricionais que possam prejudicar a digestão desse alimento.

Em petshops é comum se deparar com uma marca que possui ração para filhotes, adultos e idosos. Isso acontece porque cada fase da vida apresenta necessidades nutricionais diferentes. Um cão filhote, por exemplo, está em crescimento e sua necessidade de cálcio e fósforo serão maiores que a de um cão adulto para que haja adequada formação óssea e por isso determinar para qual fase da vida essa ração será prepara é tão importante. Então, para a formulação de uma boa ração inicialmente é necessário saber para qual espécie e qual fase da vida se destina esse alimento e também qual a parte do mercado que se deseja atingir.

PETFOOD NO BRASIL

O seguimento de petfood no Brasil é divido em rações consideradas econômicas, que são bem baratas e apresentam as quantidades mínimas de nutrientes para a manutenção da vida do animal, as rações premium, que são um pouco mais caras por possuírem níveis maiores de nutrientes, ingredientes que são melhores digeridos e alguns aditivos que podem trazer mais benefícios, e as rações super premium, que são rações de alto custo, mas que prometem um benefício melhor a saúde do animal, com inclusão de ingredientes mais digestíveis e de aditivos que irão auxiliar a manter o animal mais saudável. Assim, conseguimos definir quais são as necessidades de nutrientes que aquela ração deve atender usando como base algum dos guias de recomendação como o da AAFCO (Association of American Feed Control Officials), o da FEDIAF (European Pet Food Industry Federation), ou o NRC (Nutrient Requirements of Dogs and Cats) e a partir disso escolher os ingredientes que melhor atendem e as quantidades em que devem ser empregados.

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ADITIVOS NUTRITIVOS

Existem 4 tipos de nutrientes principais que são considerados a princípio na formulação: proteína, carboidratos, fibras e gorduras; e de um modo geral serão as necessidades desses nutrientes que irão guiar a inclusão dos ingredientes que entrarão em grande quantidade na formulação da ração. Outros dois importantes nutrientes a serem considerados são as vitaminas e minerais, porém, por esses serem necessários em menores quantidades (apenas algumas mg por Kg), costumam ser adicionados à ração em forma de premisturas conhecidas como Premix.

Além desses ingredientes considerados nutricionais, alguns outros elementos também precisam ser adicionados a ração para melhorar algumas características do alimento, sendo denominados de aditivos. Os aditivos podem ser organoléticos, tecnológicos, zootecnicos e nutricionais. Os aditivos organoléticos têm como objetivo melhorar as características sensoriais dos alimentos, esse é o caso dos palatabilizantes que são adicionados na ração para trazer mais aroma e sabor ao alimento. Já os aditivos nutritivos têm como objetivo inserir um nutriente isolado ao alimento, é o caso das vitaminas, dos minerais e também dos aminoácidos como a taurina usada para gatos. Enquanto os aditivos zootécnicos têm como objetivo melhorar o aproveitamento dos ingredientes, como o caso dos fitatos e enzimas.

CELPEC

O Celpec é um aditivo adsorvente para alimentação animal 100% natural. Ele é composto pela Zeólita Clinoptilolita, que possui estrutura cristalina e uma alta Capacidade de Troca Catiónica (CTC).

Dentre os aditivos a categoria de aditivos tecnológicos é a mais abrangente, englobando todos os aditivos que sejam uma tecnologia que traga benefício ao alimento ou ao animal, como é o caso dos conservantes que auxiliam a manter as características dos ingredientes por mais tempo e também do Celpec que é adicionado na ração de animais de companhia com o intuito de melhorar a qualidade das fezes dos animais, fazendo com que sejam mais secas e menos mal cheirosas, melhorando o convívio dos tutores com seus pets.

CELPEC é um produto para Nutrição Animal, seu uso para consumo humano NÃO é recomendado.

Quer saber mais? Escreva para a gente!

*Este artigo foi escrito por Thaiane Vieira do Departamento Técnico de Nutrição e Produção Animal da Celta Brasil.

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Contaminação da Água por Ferro e Manganês

Se a água que está coletando tem coloração amarelada ou preta, provavelmente existem íons dissolvidos nela, como ferro e manganês.

Além disso, se a caixa da água fica com uma coloração avermelhada ao fundo ou nas bordas, pode ser um indicativo da presença de ferro.

Para quantificar a concentração desses elementos, basta realizar uma análise de água para ferro e manganês total.

 

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COMO O FERRO E MANGANÊS SE ORIGINAM NAS ÁGUAS

O ferro e manganês podem se originar naturalmente nas águas devido a dissolução de rochas contendo esses elementos, se apresentando sob diferentes estágios de oxidação como Fe2+, Fe3+, Mn2+ e Mn4+. Em períodos chuvosos, o carreamento de solos também eleva a concentração de ferro em águas superficiais (rios, represas, córregos, etc.).

O descarte de efluentes industriais também contribui para o aumento desses metais, uma vez que o ferro é utilizado em indústrias metalúrgicas e o manganês em indústrias de aço, baterias, fertilizantes e ligas metálicas.

QUAIS PROBLEMAS O FERRO E MANGANÊS PODE CAUSAR NA ÁGUA? 

Os íons de ferro e manganês podem conferir cor e sabor as águas. Além disso, propiciam incrustações, manchas em roupas e utensílios sanitários.

Em canalizações e sistemas de redes de distribuição, a presença de ferro pode causar contaminação da água a partir de bactérias ferruginosas.

COMO REMOVER O FERRO E MANGANÊS DA ÁGUA OU EFLUENTE?

Para remover os íons de ferro e manganês e adequar sua água para consumo, pode-se realizar uma oxidação (exemplo: hipoclorito de sódio) seguida de filtração.

O Watercel SFM é uma mídia filtrante utilizada para remoção desses metais, a partir da adsorção de suas formas solúveis (Fe2+ e Mn2+) e retenção física de suas partículas insolúveis (Fe3+ e Mn4+).

Possui eficiência na remoção de até 10 mg/L de ferro e 5,0 mg/L de manganês; adequando sua água aos valores permitidos – ferro total: 0,3 mg/L e manganês total: 0,1 mg/L – conforme Portaria GM/MS nº 888/2021.

POSSO UTILIZAR O WATERCEL SFM PARA CONCENTRAÇÕES MAIORES QUE 10 MG/L PARA FERRO E 5,0 MG/L DE MANGANÊS?

Sim. Entretanto, deve-se realizar uma decantação prévia antes da passagem pelo filtro contendo Watercel SFM.

Quer saber mais? Consulte nosso departamento técnico, enviando um e-mail para ct@celtabrasil.com.br

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O que é turbidez na água?

Para que uma água seja adequada para consumo humano, existem parâmetros de avaliação que indicam sua potabilidade. Atualmente, a legislação vigente no Brasil é a Portaria do Ministério da Saúde GM/MS Nº 888 de 04 Maio de 2021, a qual indica que a turbidez deve ser ≤ 5 uT em qualquer ponto da rede de distribuição.

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BEM, MAS O QUE É TURBIDEZ?

A turbidez é um parâmetro físico que indica a existência de materiais em suspensão e/ou coloidais na água, mensurando a difração da passagem de luz devido a presença destes sólidos. De origem diversas, esses sólidos podem ser inorgânicos (como silte, argila, areia e metais precipitados) e/ou orgânicos (material orgânico em decomposição, algas, bactérias, entre outros).

POR QUE A TURBIDEZ OCORRE?

Em águas superficiais, a turbidez pode ser ocasionada por processos de erosão do solo ou em períodos chuvosos, o qual provocam o carreamento de sedimentos para os cursos d’água e aumentam sua turvação. Em águas subterrâneas esse parâmetro comumente apresenta valores menores, entretanto, pode vir a se elevar devido à presença de metais precipitados, fontes de contaminação (óleos, esgotamento sanitário) ou bactérias.

COMO TRATAR UMA ÁGUA COM TURBIDEZ?

A forma mais comum, tradicional e eficiente é a filtração através de leitos granulares, sendo os mais comuns: zeólitas, areias, carvão antracito e quartzo.

Durante a percolação da água os sólidos ficam retidos nos espaços vazios formados entre os grãos, o que ocorre devido a diferença de tamanho das partículas.

A Celta Brasil possui o Watercel ZN, um produto a base de zeólita natural, utilizado para remover turbidez de águas ou efluentes. Promove economia de água, maiores carreiras de filtração além de possuir o laudo de inocuidade – demonstrando que não oferece risco algum à saúde humana.

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Este artigo foi escrito pelo Departamento Técnico de Tratamento de Água e Efluentes da Celta Brasil.

Ficou com alguma dúvida? Escreva um e-mail para: ct@celtabrasil.com.br

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Uso de Zeólitas para tratamento de água e efluentes – Parte 2

O sistema da ETA convencional é normalmente composto por pré-cloração, coagulação e floculação mediante uso de dosagem de sais de ferro ou alumínio, sedimentação, filtração e adição de químicos (correção de pH, cloro e flúor). A zeólita natural pode ser emprega substituído os tradicionais filtros de areia.

Martins Neto e Di Serio (2015) realizaram uma pesquisa onde principal objetivo foi avaliar em escala piloto o desempenho do meio filtrante com uso de zeólita natural, cujas características são apresentadas na tabela 2, quanto à redução da turbidez a fim de obter valores abaixo de 0,5 NTU, conforme estabelece o Ministério da Saúde em sua Portaria Nº 2914 de Dezembro de 2011.

Tabela  2 – Principais características da zeólita natural granular

Parâmetro Valor Unidade
Densidade aparente 0.98 kg/L
Granulometria 0.4 a 1.0 mm
Coeficiente de uniformidade 1.60
Diâmetro efetivo 0.66 mm
Porosidade interna 0,45

Fonte: Martins Neto e Di Serio (2015)

O estudo foi efetuado em municipal localizada no litoral norte de São Paulo, esta ETA é composto por pré-cloração, Coagulação e Floculação mediante uso de dosagem de Sulfato de Alumínio, Flotação por ar dissolvido, seguido de Filtração e Cloração (via cloro gás).

Figura 5 – Esquema básico da estação de tratamento de água. Fonte: Martins Neto e Di Serio (2015).

Devido ao arranjo do sistema de floto-filtração, o filtro da ETA opera com pressão de 2,5 MCA aproximadamente constante por toda a carreira de filtração. Já a unidade piloto opera com pressão inicial de 0.5 MCA, sendo a perda de carga máxima admitida 2,0 MCA (devido a características do equipamento).

A água empregada para efetuar a retrolavagem da unidade piloto é a mesma utilizada nos filtros da ETA (água final do processo). As vazões de retrolavagem adotadas para a piloto foram de 3,54L/min (25 m³/m².h) à 4,96 L/min (35 m³/m².h), sem a utilização de ar comprimido.

Figura 6 – Resultados da performance da zeólita natural utilizada na filtração convencional de água decantada em filtro tipo aberto. Fonte: Martins Neto e Di Serio (2015).

 

Ainda segundo os autores a zeólita natural apresente excelente capacidade de filtração, operando por mais de 30 horas e produzindo água com turbidez inferior a 0.5 NTU por mais de 30 de operação, mesmo sob picos de entrada. Outro ponto interessante e da não necessidade de retrolavagem com ar para limpeza do leito.

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Economia Circular no mercado de Limpeza, Higiene e Saneantes

Um dos problemas que a modernização de produtos e embalagens gera é a diversidade da composição de materiais, ocorrendo uma mistura para atingir a melhor performance de um produto ou embalagem.

Essa evolução é muito comum no dia a dia encontrada, por exemplo, nas embalagens de leite chamadas popularmente de Tetra Pak” (lembrando que Tetra Pak é o nome comercial de uma fabricante de embalagens). Este tipo de embalagem é formado, de forma genérica, pelos seguintes componentes: ±75% de papel, ±20% de plástico, ±5% de alumínio.

O modelo que o mundo mais utiliza e está defasado (pois o sistema não se sustenta) é a Economia Linear e, segundo o site www.ideiacircular.com, o sistema se baseia no crescimento econômico dependente do consumo de recursos finitos, o que traz o risco iminente de esgotamento de matérias-primas; ainda segundo o mesmo site além dos problemas associados à extração insustentável de recursos, ocorre também a contaminação decorrente da produção e descarte de produtos, gerando um elevado volume de resíduos inutilizados e potencialmente tóxicos. O esquema do modelo linear de consumo está exemplificado na figura 1.

Disponível em: https://www.ideiacircular.com/wp-content/uploads/2018/09/page-economia-circular-001.png; Acesso em jul 2020;

Um conceito muito atual e totalmente em acordo com a natureza é a Economia Circular – tema este que objetiva o uso de materiais reciclados como insumo para a produção de novos.

O modelo mais moderno de utilização dos recursos que possui uma ideia distinta da convencional é a Economia Circular – objetiva o uso de materiais reciclados como insumo para a produção de novos produtos. Segundo o site www.ideiacircular.com  O desenho intencional de novos produtos e processos possibilita o aproveitamento inteligente dos recursos que já se encontram em uso no processo produtivo. Os resíduos se tornam nutrientes em novos processos – e produtos ou materiais podem ser reparados, reutilizados, atualizados ou reinseridos em novos ciclos com mesma qualidade ou superior, ao invés de serem jogados fora”. A figura 2 exemplifica o esquema do modelo circular.

O mercado de produtos de higiene, limpeza e saneantes já aborda o tema e trabalha para implantá-lo. Segundo publicação do site da ABIPLA (Associação das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional) no dia 25/11/2015 foi integrado um acordo que tem o objetivo de garantir destino final ambientalmente correto às embalagens – estas podem ser compostas de papel, papelão, plástico, alumínio, aço, vidro ou pela combinação entre estes materiais.

A PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos) aborda tanto a responsabilidade ambiental quanto a social e focando neste tema a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) fundou o programa “Dê a Mão para o Futuro”  contemplando questões ambientais, e de responsabilidade compartilhada e inclusão social, em parceria com a ABIPLA e ABIMAPI, abrangendo grande parte do território brasileiro.

A ABIPLA assinou um termo de compromisso com a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de SP (representada pela CETESB – Companhia Ambiental do Estado de SP) sobre Logística Reversa de Embalagens em Geral (dados no site da ABIPLA publicado em 15/10/2018).

No dia 24/09/2019 a CNI (Confederação Nacional da Indústria) realizou o Encontro Economia Circular e a Indústria do Futuro, alinhando debates sobre o tema que a indústria brasileira deverá tomar frente a esta nova tendência mundial. No Brasil há problemas institucionais para incluir novos modelos de negócio no processo produtivo, que devem ser superados.

Partindo do mesmo princípio desta tendência mundial o Celquim está em acordo com os princípios do Modelo Circular pois é um produto natural, produzido a partir do mineral Zeólita Clinoptilolita, sem ativação química e não provoca grandes impactos ambientais na sua produção. Sua utilização em sabões em pó pode ser inserida no modelo circular quando o lodo de uma ETE possuir um destino ambientalmente correto (em alguns países se utiliza na agricultura ou na fabricação de materiais da construção civil); ele poderá auxiliar no processo de secagem do lodo, inclusão de mineral no produto para construção civil, e potencial aumento de CTC na agricultura (possibilidades teóricas não avaliadas com ensaios).

 

Fontes de informação:

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Uso de Zeólitas para tratamento de água e efluentes – Parte 1

A zeólitas foram descritas pela primeira vez em 1756 por Freiherr Axel Frederick Cronstedt, um mineralogista sueco, que nomeou o mineral a partir das palavras gregas zéo (ferver) e líthos (pedra), uma alusão à sua característica peculiar de borbulhar quando imerso em água.

Este exclusivo mineral natural possui estrutura cristalina tri-dimensional infinita, que formam cavidades internar são ocupados por íons e moléculas de água com grande liberdade de movimento. Esta característica permite o intercâmbio catiônico e a desidratação reversível da rede, isto por que a água não afeta a estabilidade estrutural e pode ser eliminada, pois a zeólita opera como uma peneira molecular.

 

Figura 2 - Estrutura da zeólita natural Fonte: Martins Neto e Di Serio (2015)

Figura 2 – Estrutura da zeólita natural
Fonte: Martins Neto e Di Serio (2015)

 

De acordo com a origem da zeólita sua composição química pode apresentar variação. A tabela 1 apresenta os principais tipos de zeólita, recebendo destaque para as zeólitas do tipo clinoptilolita que são mais empregadas para o tratamento de água.

Embora a zeólita possua a capacidade de troca catiônica, existe uma ordem de seleção entre os metais em função do raio atômico e peso molecular, de modo geral a capacidade total de troca é de até 1,57 mEq.g-1. A ordem de seletividade da zeólita natural tipo clinoptilolita, segundo Martins Neto e Di Serio (2015) para os principais metais é a seguinte: Cs > Rb > K > NH4+ > Ba > Sr > Na > Fe > Al > Mg > Li .

Embora o Nitrogênio amoniacal seja uma molécula, este possui carga catiônica e diâmetro compatível com os metais, desse modo a zeólita também é capaz de captura-lo.

Devido a estrutura tridimensional, a zeólita clinoptilolita apresenta algumas propriedades físicas interessantes, como dureza média de 4 a 5 mohs, área superficial de 40 a 60 m².g-1 e densidade aparente de 0,90 a 0,98 kg.L-1. A associação de dureza elevada, grande área superficial e baixa densidade aparente, fazem da zeólita clinoptilolita um excelente meio filtrante granular, capaz de reter partículas com até 5,0 µm de diâmetro médio, o que lhe garante elevada eficiência na remoção de sólidos em suspensão que promovem turbidez e cor em águas naturais. A título comparativos, materiais como areia e carvão antracitoso captura partículas com diâmetro médio de até 40 e 20 µm, respectivamente. Martins Neto e Di Serio (2015)

Além dessas propriedades naturais, pode-se efetuar o beneficiamento para aumentar as capacidades especificas da zeólita, como a cobertura da estrutura da zeólita natural com óxido metálico, visando a remoção de Ferro, Manganês e até mesmo Arsênio, conforme descrevem Mohammed Al-Anbera e Zaid A. Al-Anberb (2008), Silvio R. Taffarel e Jorge Rubio (2010) e Lucy M. Camachoa et. al. (2011),

A captura de sólidos dentro do filtro ocorre principalmente pelo mecanismo de retenção mecânica de sólidos devido a sobreposição de camadas granulares que proporcionam poros de captura ao longo do leito, aja vista que a filtração possui sentido vertical descendente sobre pressão mínima de 0.5 MCA e 1.0 kgf.cm² para filtro do tipo aberto e fechado respectivamente. Além do efeito mecânico de retenção dos sólidos, há também um pequeno efeito eletrostático entre os sólidos suspensos e o leito de zeólita, que também contribui para o processo de filtração.

Comparada com outros meios filtrantes convencionais como areia e quartzo, a zeólita natural clinoptilolita, apresenta maior capacidade de retenção de sólidos utilizando cerca de 30% e 50% menos material no filtro respectivamente, em função da menor densidade aparente. Em função da maior porosidade e área superficial a perda de carga no filtro também é menor, desse modo a carreira de filtração também é superior, conforme demonstrou o estudo comparativo Sidney Gobbi (2010), apresentado resumidamente nas figuras 5 e 6.

No estudo realizado por Gobbi, Sidnei (2010) também foi avaliado o volume de água para necessário para a retrolavagem dos leitos de zeólita e areia, a pesquisa concluiu que foi necessário cerca de 1545 L de água para o filtro de areia e apenas 390 L para o filtro de zeólita.

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Uso de Zeólita reduz volatilização e lixiviação de nitrogênio e confere melhor desempenho agronômico à ureia

O nitrogênio é um elemento empregado em grandes quantidades na agricultura moderna na forma de fertilizantes. Esta é uma prática fundamental para a produção de alimentos em escala, a fim de suprir a demanda nutricional gerada pelo crescimento populacional (Boaretto et al., 2007). Segundo (Malavolta, 2006), dentre os minerais necessários às plantas, o nitrogênio é o que mais limita o crescimento vegetal, sendo considerado um elemento de função estrutural para o vegetal. A ureia é o principal adubo nitrogenado utilizado na agricultura brasileira. Em 2006 o consumo de N foi de 49,7% na forma de ureia (ANDA, 2006).

    As perdas de Nitrogênio por volatilização de amônia e lixiviação de nitrato podem chegar a aproximadamente 80% do N ureia aplicado (Lara Cabezas et al.,1997b). Comparando a aplicação de Ureia com incorporação às aplicações em superfície, esta última apresenta as maiores perdas por volatilização. No entanto, sistemas conservacionistas, como sistema de plantio direto (SPD) e colheita de cana-de-açúcar sem despalha a fogo, não tem favorecido esta incorporação. Isso se dá por conta da presença de espessa camada de palha sobre a superfície do solo, sendo a ureia aplicada a lanço e ainda sobre os restos culturais, onde a concentração e atividade da urease tendem a ser mais elevadas, potencializando a volatilização de amônia (Moal et al.,1995).

   Zeólitas são minerais aluminossilicatos cristalinos hidratados de metais alcalinos ou alcalino-terrosos, estruturados em redes cristalinas tridimensionais rígidas, formadas por tetraedros de AlO4 e SiO4, cujos anéis, ao se unirem, compõem um sistema de canais, de cavidades e de poros (Ming & Mumpton, 1989). As três propriedades principais desses minerais são: alta capacidade de troca de cátions, a alta capacidade de retenção de água livre nos canais e a alta habilidade na captura de íons. Com isso, este mineral tem grande potencial para uso na agricultura. A clinoptilolita foi utilizada com sucesso na retenção de amônio (MACKOWN e TUCKER, 1985; FERGUSON e PEPPER, 1987; ALLEN et al., 1993). Sua capacidade de armazenamento e liberação lenta de compostos nitrogenados é capaz de gerar significativa economia de fertilizantes e consequente proteção ambiental (Resende e Monte, 2005).

   Uma alternativa promissora para reduzir as perdas de NH3 por volatilização é o uso de Zeólitas naturais em associação com a ureia. As zeólitas apresentam alta habilidade de adsorção e capacidade de troca catiônica (Vaughan, 1978), pois em sua estrutura, parte do Si4+ está substituída por Al3+, gerando uma deficiência de carga positiva. Para neutralizar esta carga, cátions trocáveis encontram-se fixados eletrostaticamente ao longo das faces e entre as camadas estruturais (Aguiar et al., 2002). Estes cátions substituem-se livre e reversivelmente (Langella et al., 2000).

A carga negativa do arranjo aniônico de Al-O-Si se compensa, portanto, com cátions trocáveis, como NH4+, Na+, K+, Ca+2, Mg+2 e Ba+2, os quais ocupam sítios específicos nas cavidades e canais da zeólita.

   Testando as proporções de 15, 20 e 30% de zeólita no recobrimento da ureia, Louis (2002) observou que após a aplicação das fontes na cultura de tomate, as perdas de NH3 foram reduzidas em 48, 49 e 54%, respectivamente, quando comparadas às perdas pela aplicação da ureia isolada, demonstrando a capacidade de adsorção e alta seletividade pelo íon amônio.

   Quando misturada zeólita à ureia, nas proporções de 15 e 30%, as perdas de NH3 foram significativamente reduzidas entre 40 e 50% em comparação a aplicação da ureia comercial isolada (Urquiaga e Zapata, 2000; citados por Louis,2002).

   O uso da mistura de 25% de zeólita com a ureia aumentou a produção de matéria seca do milho e proporcionou a melhor utilização do N nas doses mais elevadas de fertilizante, indicado pelos maiores teores foliares do nutriente. Bernardi et al. (2007)

   Werneck et al. (2008b) também observaram redução das perdas de NH3 por volatilização na aplicação da mistura de zeólita com ureia em área de produção comercial de flores de corte em Nova Friburgo, RJ. A mistura proporcionou maiores quantidades de hastes de rosas e de N no sistema solo−planta, liberando o nutriente lentamente para a solução do solo, em sincronia com as demandas nutricionais das plantas.

   Por ser um produto 100% natural composto por zeólita do tipo clinoptilolita, Fertcel se apresenta como a solução para promover o melhor desempenho agronômico da ureia.

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Importância da saúde intestinal na melhora da imunidade

Muito se fala sobre a importância da manutenção da saúde animal para aumentar a longevidade, mas o papel que os pequenos elementos na nutrição podem ter nesse fator ainda é um aspecto com amplo espaço para exploração. É de conhecimento da maioria dos tutores que o correto balanço de nutrientes melhora a saúde dos animais de companhia, o que poucos deles conhecem é a influência que aditivos nutricionais podem ter na saúde de seus animais.

Ao longo dos últimos anos com o avanço da nutrição mais pesquisas têm sido realizadas para encontrar produtos alimentares que melhorem e prolonguem o tempo dos nossos companheiros conosco. Nesse contexto, a zeólita do tipo Clinoptilolita se mostrou importante na conservação da saúde e tratamento auxiliar de diversas doenças. Devido a sua estrutura cristalina porosa e sua alta capacidade de troca iônica, a zeólita é capaz de adsorver diversos compostos potencialmente maléficos à saúde animal. Muito além dos conhecidos efeitos de adsorção de micotoxinas, redução da água no trato digestivo e diminuição do odor fecal dos nossos pets, estudos demonstram que o consumo de clinoptilolita pode prolongar e melhorar a qualidade de vida dos animais. Por não ser digerida durante o trato, seus efeitos estão ligados a modulação da microbiota intestinal e seus produtos, promovendo alguns efeitos positivos como antioxidante e podendo ter resultado antiviral (Papaioannou et al., 2004).

Pavelić et al. (2001) utilizando clinoptilolita para tratar diversos tipos de tumores em cães observaram uma melhora no status geral de saúde, prolongação da vida e diminuição do tamanho dos tumores, especialmente em casos de câncer de pele. De forma semelhante, Bedrica et al. (2007) também observaram diminuição em dois terços do diâmetro de tumores mamários de cadelas e filhotes (Cocker Spaniel) e até desaparecimento quando esses apresentavam diâmetro menor que 20mm. Além disso, a clinoptilolita também se mostrou eficiente na recuperação e completa cicatrização de cães com queimaduras severas (Bedrica et al., 2003).

Estudos em outras espécies também demonstram potencial do uso da clinoptilolita como protetores da mucosa intestinal e imunoestimulador (Pelegrini et al., 2009). Prasai et al. (2017) avaliando a suplementação de zeólita na dieta de frangos de corte observaram redução significativa da concentração de bactérias patogênicas no intestino dos animais, inclusive bactérias dos grupos Escherichia e Salmonella, conhecidos causadores de doenças. Em outro estudo, Prasai et al. (2016) também encontraram que apenas frangos que não recebiam clinoptilolita tinham em seus intestinos bactérias dos gêneros Clostridium e Bacteroides, outros dois famosos gêneros de bactérias causadoras de doenças em animais e humanos.

Com tantas evidências fica óbvia a necessidade de adicionar um produto alimentar que não interfira no balanço de nutrientes necessários para uma boa alimentação. Por ser um aditivo 100% natural composto por zeólita do tipo clinoptilolita, Celpec se apresenta como a solução para promover a melhora de saúde na nutrição animal.

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